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quarta-feira, 6 de junho de 2012

FORTALEZENSE É O MAIS FAVORÁVEL DO PAÍS NA ACEITAÇÃO À PENA DE MORTE


Sem previsão na legislação brasileira, a pena de morte é considerada aceitável por 57,5% dos fortalezenses. Trata-se do maior índice do País. É o que mostra pesquisa feita pelo Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP). Onze capitais foram consultadas. Os dados foram divulgados ontem.

Porto Alegre (RS) aparece em segundo lugar no ranking, com 52,2% de apoio popular à pena de morte. Salvador (BA) ocupa a terceira posição, com 50,8% dos entrevistados. O ranking cita Belém (PA), com 46,8%; Manaus (AM), com 45,3%; São Paulo (SP), com 45%; Recife (PE), com 44,8%; Rio de Janeiro (RJ), com 36,7%; Goiânia (GO), com 36,5%; Belo Horizonte (MG), com 36,2%; e Porto Velho (RO), com 32,5%.

A rejeição da capital cearense à medida foi de 41,9%. É o segundo menor número, atrás apenas dos 39,9% gaúchos. Somente 0,6% dos 301 entrevistados de Fortaleza não se posicionou quando indagado se considera “aceitável um governo ter pena de morte”. A maior recusa ocorreu em Porto Velho (63,6%).

No mundo, 18 países executam condenados judicialmente. “Fortaleza apresentou crescimento de 91% na taxa de mortes por agressão, passando de 22,2 óbitos por 100.000 habitantes, em 1996, para 42,5 por 100.000 habitantes, em 2010”, cita o pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV) da UFC, Ricardo Moura, que acrescenta: “Muito possivelmente, a concordância com métodos mais extremados de combate à criminalidade, como a pena de morte, pode ser explicada pelo aumento da sensação de insegurança, aliada a um sentimento de impotência diante da ação governamental”.

Vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Ceará, Júlio Ponte diz que esses dados representam necessidade de profunda preocupação com a confiança da sociedade na Justiça. “Os elementos evidenciam duas situações: a sociedade não acredita mais nos poderes constituídos e a morosidade da Justiça enseja um sentimento de impunidade. Se tivéssemos uma Justiça séria, não teríamos esse resultado”, defendeu.

Para Celina Ramalho, pesquisadora do LEV, a pesquisa demostra que, quando todas as classes sociais são vítimas da violência, a sociedade pede punições imediatas e mais severas. “É o lema de só ser possível resolver a violência com extremos. É preciso repensar a forma como a segurança é apresentada. É necessário maior diálogo e prestação de contas com a sociedade”. (Colaborou Angélica Feitosa).

ENTENDA A NOTÍCIA

Especialistas apontam resultado como reflexo da falta de credibilidade das instituições que investigam e punem criminosos. Matar seria uma saída mais prática e menos burocrática que seguir ritos processuais da Justiça.

Saiba mais

O POVO tentou falar com representantes da Secretaria da Segurança Pública do Ceará, mas ligações feitas para a assessoria do órgão e para o delegado-geral da Polícia Civil no Estado, Luiz Carlos Dantas, não foram atendidas.

Em todo o País, 4.025 pessoas foram entrevistadas pela USP entre 15 e 29 de maio de 2010. Os dados foram divulgados ontem. Belém teve 203 participantes, Belo Horizonte, 301; Fortaleza, 301; Goiânia, 203; Manaus, 203; Porto Alegre, 203; Porto Velho, 203; Recife, 203; Rio de Janeiro, 700; Salvador, 301; e São Paulo, 1.204.

Coordenadora do Cedeca, Nadja Bortolotti pondera que confissões sob tortura não devem ser consideradas em processos. Segundo ela, jovens submetidos a maus tratos desenvolvem, em geral, desejo de vingança. Cria-se, então, um ciclo vicioso de violência.

O relatório da USP aponta que “a exposição à violência estimularia um desligamento moral, hostilidade em relação ao outro e uma falta de sensibilidade para com a dor alheia. Esta dessensibilização implicaria em subestimar as consequências da violência para as vítimas, em culpar as vítimas pelo que lhes ocorre.”
FONTE: O POVO

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