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sábado, 23 de junho de 2012

COM ATRASO E PREJUÍZO ESTIMADO EM R$ 8 MILHÕES, SÉRIE D ENFIM COMEÇA

Dirigentes comemoram início da competição neste fim de semana, mas lamentam déficit nos cofres e esperam por ressarcimento da CBF

Após quase um mês de adiamento - por conta de imbróglios judiciais -, enfim, o Campeonato Brasileiro da Série D vai começar neste fim de semana, com 16 jogos. A primeira partida da competição será entre Mixto-MT e Sampaio Corrêa-MA, neste sábado, às 16h, em Mato Grosso. A notícia foi muito comemorada por todos os clubes participantes, e também pelos torcedores que não aguentavam mais esperar para ver seus times em campo.

Mas o início do torneio não foi visto apenas com festa. Muito pelo contrário. Os dirigentes das equipes estão preocupados com o prejuízo causado aos cofres dos clubes.

Dos 40 clubes integrantes da divisão, 11 dirigentes passaram o valor aproximado do prejuízo. A reportagem, então, fez uma média desse valor e multiplicou pelo número de participantes. O prejuízo estimado, se mantida a média pelos 40 times, chega a quase R$ 8 milhões.

Das equipes entrevistadas, o Aracruz, do Espírito Santo, foi uma das que mais gastou, ficando atrás apenas do Campinense, da Paraíba (Veja o quadro abaixo). De acordo com Willian Santos, supervisor de futebol, o clube capixaba teve um prejuízo de aproximadamente R$ 300 mil.
CLUBE                    PREJUÍZO
Aracruz-ES               R$ 300 mil
Campinense-PB        R$ 450 mil
Cianorte-PR             R$ 100 mil
Guarani-MG             R$100 mil
Horizonte-CE            R$150 mil
Marília-SP                R$250 mil
Mirassol-SP              R$ 120 mil
Mixto-MT                 R$ 200 mil
Penarol-AM             R$ 200 mil
Sampaio-MA           R$ 100 mil
Sousa-PB                 R$ 180 mil
- Mesmo sem jogar e obter faturamentos, tivemos que arcar com o pagamento dos salários, os impostos, energia, materiais esportivos e várias outras coisas. No fim das contas, tivemos um prejuízo de aproximadamente de R$ 300 mil.

O diretor de futebol do Arapongas-PR, Sidclei Menezes, ainda não fez os cálculos, porém lamentou a perda de patrocinadores da equipe.

- O prejuízo foi inevitável. Ficamos quase um mês parado, e isso representa muita coisa, desde a falta de publicidade a não conseguirmos segurar patrocínios. O plano de sócios existe, mas não como a gente queria, além do salário de jogadores que não estão atuando - explicou.


Quem está realmente preocupado com défict gerado pelo atraso é o gerente de futebol do Marília-SP, Márcio Rossini. O cartola afirma que o prejuízo da equipe é de R$ 250 mil, referente à folha salarial do clube. Ele espera que os times se unam para reivindicarem junto à CBF um ressarcimento desse valor.

- É um dinheiro considerável. Não é fácil arrecadarmos isso. Nós gostaríamos de recuperar esse prejuízo, mas não podemos entrar com uma ação contra a CBF sozinhos, né? Temos que ter apoio dos outros times, até para não sermos punidos, seja pela arbitragem ou qualquer outra coisa depois. Não queremos sofrer retaliações da CBF, mas também não queremos ficar com o prejuízo - disse.

Já o presidente do Mirassol-SP, Edson Ermenegildo, tentou se esquivar da polêmica. Ele afirma que só fará as contas no término da competição, pois não sabe se o torneio terminará na data inicial prevista e se terá problemas contratuais com jogadores.

- Ainda não sabemos até quando o campeonato vai rolar. Antes seria até o dia 30 de setembro, agora não sabemos se a CBF conseguiu encaixar os jogos até lá. Então, não dá para saber se teremos que pagar um mês a mais de salários ou não - explicou o dirigente, que tem R$120 mil à sua disposição para pagar os jogadores e também a comissão técnica da equipe.

Entenda o atraso

A Série D não começou na data prevista (27 de maio) porque alguns clubes se sentiram prejudicados e entraram na Justiça Comum para tentarem disputar a Série C – que ainda não data certa para iniciar. O Treze tenta, por meio de medidas judiciais, a vaga que pertence ao Rio Branco-AC para disputar a Série C do Brasileiro.

No ano passado, a equipe acriana, após ter o seu estádio interditado pelo Ministério Público, acionou a Justiça Comum e acabou desclassificada da competição. Um acordo posterior com a CBF, no entanto, permitiu o retorno do clube.

Como ficou na quinta colocação da Série D, o Galo da Borborema se sentiu prejudicado e, por isso, ingressou com uma ação pedindo a vaga junto ao STJD, onde foi derrotado por unanimidade. Sem saída, o alvinegro paraibano "apelou" para a Justiça Comum e conseguiu uma liminar, expedida pela juíza da 1ª Vara Cível de Campina Grande, Ritaura Rodrigues, para disputar o campeonato. A liminar em seguida foi mantida pelo desembargador Genésio Gomes Pereira Filho, do TJ da Paraíba.

Depois disso, o Rio Branco ingressou com recursos no Tribunal de Justiça da Paraíba tentando cassar a liminar, mas o desembargador Genésio Gomes Pereira Filho a manteve em segunda instância. Paralelamente a isto, o Estado do Acre ingressou com uma ação contra a CBF em Rio Branco, e o juiz Anastácio Lima de Menezes Filho emitiu liminar em favor do clube local.

Depois, foi a vez do Araguaína entrar na briga. O clube de Tocantins alegava que, como ficou em último lugar no grupo do Rio Branco na Série C do ano passado, e como apenas um caía em cada grupo, seria dele a vaga na competição em caso de exclusão do Rio Branco. Também conseguiu liminar em seu favor, expedida pelo juiz Sérgio Aparecido Paio.

O Treze, no entanto, conseguiu junto ao ministro do STJ que a decisão da Paraíba prevalecesse com relação às demais, já que foi a primeira a ser expedida. Era justamente esta decisão que estava sendo questionada pela CBF.

Uma outra briga judicial envolve o Brasil de Pelotas e o Santo André. O time gaúcho foi o último de sua chave na Série C em 2011 depois de perder pontos pela escalação irregular de um jogador que deveria cumprir suspensão, mas alega que recebeu liberação da CBF para escalar o atleta. Com os pontos que perdeu na Justiça Desportiva, o time gaúcho escaparia do rebaixamento e cairia o time paulista.
FONTE: Globo Esporte

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