Os óculos de Lampião, que foram roubados no dia 11 de dezembro da Casa de Cultura de Serra Talhada, no Sertão pernambucano, deverão ser expostos novamente para os visitantes na próxima semana. O objeto já está nas mãos do presidente da instituição, Tarcísio Rodrigues, que está providenciando medidas de segurança para proteger as relíquias que se encontram no museu. Os funcionários estão sendo treinados e a instalação de barreiras de proteção com cordas evitará uma distância muito curta entre o público e as peças. O projeto para a colocação de câmeras de segurança já está em estudo.
Os óculos foram recuperados na última terça-feira (10), quando um homem entrou na Casa de Cultura para negociar um valor, em dinheiro, para devolver o objeto roubado. Tarcísio Rodrigues, que atendeu o suspeito, disse que o homem fingiu ser um negociador em nome de um amigo. “Ele chegou se dizendo portador de um terceiro, que só estava ali para negociar, e perguntando quanto os óculos valiam. Se eu não pagasse, o amigo iria levar para vender em São Paulo”, contou.
No momento que percebeu que estava perto de recuperar a peça, o presidente da Casa de Cultura solicitou um minuto para se retirar de sua sala. Foi, então, que pediu para uma funcionária ligar para polícia de Serra Talhada. “Quando saí da sala, ela me disse logo: ‘é ele’. No dia do roubo, ela percebeu o mesmo homem tendo atitudes suspeitas. Como o dia foi de muito pouco movimento, ela decorou o rosto do rapaz”. Após ligar para a delegacia, os agentes chegaram em cerca de vinte minutos ao local.
A espera para Tarcísio Rodrigues, que ainda negociava com o suspeito, não foi fácil. “Eu fingia acreditar em toda aquela história. Mas teve uma hora que eu não tinha mais argumento, não tinha mais o que falar, e ele também se contradizia muito. Pensei até em partir para o corpo a corpo, agarrar ele e não deixar fugir. Aqueles óculos não têm preço, essa é uma peça histórica", falou. Os agentes policiais seguiram para a casa do suspeito, também em Serra Telhada, e encontraram o objeto intacto dentro de um guarda-roupa.
De acordo com informações da Polícia Civil, o suspeito assumiu o crime e, por isso, foi liberado. Caso ele continuasse afirmando a história contada ao presidente da Casa da Cultura, ele seria autuado por receptação. Como a ação tinha ocorrido há trinta dias, não tinha mais como autuar o homem em flagrante pelo roubo. A polícia disse ainda que o suspeito não possui antecedentes criminais e que continua sendo investigado e à disposição da delegacia da cidade para maiores esclarecimentos.
Fonte: G1-PE
Os óculos foram recuperados na última terça-feira (10), quando um homem entrou na Casa de Cultura para negociar um valor, em dinheiro, para devolver o objeto roubado. Tarcísio Rodrigues, que atendeu o suspeito, disse que o homem fingiu ser um negociador em nome de um amigo. “Ele chegou se dizendo portador de um terceiro, que só estava ali para negociar, e perguntando quanto os óculos valiam. Se eu não pagasse, o amigo iria levar para vender em São Paulo”, contou.
No momento que percebeu que estava perto de recuperar a peça, o presidente da Casa de Cultura solicitou um minuto para se retirar de sua sala. Foi, então, que pediu para uma funcionária ligar para polícia de Serra Talhada. “Quando saí da sala, ela me disse logo: ‘é ele’. No dia do roubo, ela percebeu o mesmo homem tendo atitudes suspeitas. Como o dia foi de muito pouco movimento, ela decorou o rosto do rapaz”. Após ligar para a delegacia, os agentes chegaram em cerca de vinte minutos ao local.
A espera para Tarcísio Rodrigues, que ainda negociava com o suspeito, não foi fácil. “Eu fingia acreditar em toda aquela história. Mas teve uma hora que eu não tinha mais argumento, não tinha mais o que falar, e ele também se contradizia muito. Pensei até em partir para o corpo a corpo, agarrar ele e não deixar fugir. Aqueles óculos não têm preço, essa é uma peça histórica", falou. Os agentes policiais seguiram para a casa do suspeito, também em Serra Telhada, e encontraram o objeto intacto dentro de um guarda-roupa.
De acordo com informações da Polícia Civil, o suspeito assumiu o crime e, por isso, foi liberado. Caso ele continuasse afirmando a história contada ao presidente da Casa da Cultura, ele seria autuado por receptação. Como a ação tinha ocorrido há trinta dias, não tinha mais como autuar o homem em flagrante pelo roubo. A polícia disse ainda que o suspeito não possui antecedentes criminais e que continua sendo investigado e à disposição da delegacia da cidade para maiores esclarecimentos.
Fonte: G1-PE
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