Tem fé demais em Jerusalém. Dentro do 0,9 km2 de área da cidade velha (equivalente a um bairro quadrado com lados iguais à extensão de nove quarteirões), cabem alguns dos principais marcos das grandes religiões monoteístas, como o próprio Santo Sepulcro, a Esplanada das Mesquitas, o Domo da Rocha, a mesquita de Al-Aqsa e o Muro das Lamentações.
Às vezes, essas referências --literalmente-- empilham-se umas sobre as outras. Como acontece no Domo da Rocha, que se distingue da paisagem por sua incrível cúpula de ouro, que recobre a rocha de onde Maomé, na tradição muçulmana, subiu aos céus, acompanhado pelo arcanjo Gabriel.
Tara Todras-Whitehill - 15.dez.11/Associated Press
Turista russo reza no Muro das Lamentações, que recebe pedidos em forma de bilhetes dos fiéis em seus sulcos.
O mesmo local, para os judeus, é onde ficava o Templo de Jerusalém, destruído pelos romanos no ano 70 d.C.. Desse templo só restou o Muro das Lamentações (não esqueça de levar um papelzinho com seus desejos escritos, para enfiar em qualquer buraquinho da parede).
A Cidade Velha, bem como Jerusalém Oriental, onde ela se inclui, é reivindicada pela Autoridade Nacional Palestina como capital de um futuro Estado Palestino. Mas, hoje, é Israel quem controla toda Jerusalém (oriental e ocidental), proclamada capital do Estado judeu. Essa declaração foi considerada nula pela Resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU, de 1980.
Dentro das muralhas, anda-se a pé, a partir de um dos sete portões instalados nos muros da cidade. O portão de Zion é o mais usado pelos judeus. Permite acesso direto ao Muro das Lamentações. O portão de Damasco é o mais usado pelos árabes. Na cidade convivem também moradores de várias denominações cristãs.
Dá para percorrer tranquilamente os becos e vielas da Cidade Velha, que recendem o delicioso aroma de todas as especiarias do oriente, comer sensacionais shawarmas (o churrasco grego de lá) ou o falafel mais saboroso (é uma espécie de acarajé feito com grão de bico, acompanhado de saladinha e molho de gergelim).
Fique à vontade para se perder sem medo, seguindo, no final da tarde, os ecos dos lindos cantos nas mesquitas, chamando os fiéis para rezar.
Todas as compras são feitas em shekels, a moeda israelense. E tem de pechinchar, pechinchar sempre e em qualquer língua --os comerciantes entendem e não se ofendem se você oferecer 200 mil shekels (R$ 100) por um tapete que ele apresentou pedindo 2 milhões de shekels.
Fechado o negócio por 300 mil shekels (R$ 150), pelo menos ali, tem de pagar em dinheiro mesmo. Cartões são pouco aceitos nessa parte da cidade.
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